quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Colégio Marista Rosário


O Colégio Marista Rosário foi fundado em 1904, a pedido do Padre Hipólito Costabile, os Irmãos Louis-Bernard e Ambroise-Michel, nas dependências da Igreja do Rosário, em Porto Alegre, a Escola que levaria o nome da Padroeira da Igreja: Nossa Senhora do Rosário. Escola fundada "em favor dos meninos pobres deste bairro pobre".
Começou num espaço muito acanhado e, por isso, em pouco tempo, foi transferida para diversos lugares provisórios. Aos poucos, a qualidade dos educadores e a maneira de fazer educação, foram conquistando a cidade, e a procura aumentou rapidamente. Em 2003, o Rosário conquistou dois importantes reconhecimentos: o Top of Mind como a marca mais lembrada na educação em Porto Alegre, e o Top Cidadania, como instituição socialmente responsável. Localizado no centro de Porto Alegre, o Colégio Marista Rosário comemora o centenário de fundação em 2004 como uma das mais importantes instituições educacionais do Sul do Brasil. Ao longo de sua história formou milhares de jovens que têm em comum a formação cultural, científica, cristã e social. Foi fundado em 1904 por religiosos da congregação Marista vindos da França e que foram convidados para aqui atender a necessidade da capital gaúcha de dar aos seus jovens uma formação mais sólida.
Os Irmãos maristas Géraud Dethoôr e Ambroise Michel assumiram a Escola Nossa Senhora do Rosário que funcionava em duas salas da igreja paroquial do mesmo nome. Vieram para ajudar o pároco Padre Hipólito Costábile e o bispo Dom Cláudio José Ponce de Leão na execução do plano de prestar o serviço de educação aos meninos da paróquia que não tinham escola.
Começou com 45 alunos e um mês depois já eram 110 matriculados. Predominavam os meninos de origem italiana, mas também eram atendidos descendentes de sírio-libaneses, negros e brancos. A educação marista atingiu resultados acima das expectativas e, em pouco tempo, a escola ficou pequena. As salas de aula passaram a ocupar um espaço mais amplo junto à catedral e, finalmente, em 1926, o Colégio foi instalado na avenida Independência próximo a da Praça Dom Sebastião onde permanece até hoje Do prédio atual, tombado pelo Patrimônio Histórico do Município, alunos e professores acompanharam a evolução de um século de história de Porto Alegre. O local que já abrigou o Ginásio oficial do Estado, um grande internato masculino e gerou uma das maiores universidades gaúchas, a PUCRS, integra a paisagem das mais diversas fases da capital. Da época dos bondes que subiam a elegante e aristocrática avenida Independência repleta de casarões no início do século, ao burburinho que hoje invade as proximidades do Colégio cercado por escritórios, comércios, hospitais e um mar de automóveis, o Rosário atravessou os tempos e se consolidou como um ícone da educação gaúcha, formando lideranças que fizeram e continuam fazendo a história do Estado e do País. O colégio conta atualmente com 2857 alunos e também foi o berço da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul(PUCRS). É uma escola adepta do ensino esquematizado completamente voltado para o vestibular, mas que também valoriza que os educados necessitam ser direcionados a caminhos mais importantes, como o respeito ,a bondade e a fé.

www.maristas.org.br/colegios/biblioteca/page.asp?...
pt.wikipedia.org/.../Colégio_Nossa_Senhora_do_Rosário www.champagnat.org/pt/261000001.asp?num=63

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Irmão Firmino Caetano Biazus

Na noite de 28 de novembro, o Ir. Firmino Caetano Biazus, deixa esta vida e um vazio em muitos corações. Todos, os que um dia lutaram pela formação e educação das novas gerações, sabem do seu trabalho incansável. Aos 75 anos, em decorrência de complicações renais e respiratórias o, Ir. Firmino não resistiu. Deixou, além de familiares, a comunidade de Irmãos Maristas onde vivia, em Porto Alegre, amigos, professores, funcionários, alunos, que acompanharam e compartilharam momentos de sua trajetória de dedicação ao ensino e à missão marista.


Graduado em Pedagogia pela PUCRS, no tempo que a PUC tinha sua sede neste mesmo prédio do Colégio Rosário, onde veio a exercer o cargo de Diretor por 13 anos, o Ir. Firmino era estudioso da Teologia da Vida religiosa e da espiritualidade, dedicando sua vida ao ensino de gerações de estudantes e à partilha de saber com educadores que passaram pelas escolas maristas.

"Os mestres morrem,

os discípulos andam um pouco mais pela vida e também morrem,

mas as idéias ensinadas e aprendidas

se desdobram em sementes que frutificam no tempo e repercutem na eternidade"

Ir. Firmino Biazus.

sábado, 21 de novembro de 2009

Anjos da Garibaldi


Anjos... de quatro patas!

Existem pessoas que não gostam de cães.
Estas,
com certeza,
nunca tiveram em sua vida







um amigo de quatro patas.



Ou, se tiveram, nunca olharam dentro daqueles olhos para perceber quem estava ali.
Um cão é um anjo, que vem ao mundo ensinar amor.
Quem mais pode dar amor incondicional?
Amizade,sem pedir nada em troca?
Afeição, sem esperar retorno?
Proteção, sem ganhar nada?
Fidelidade 24 h por dia?











Ah, não me venham com essa de que os pais fazem isso...
Porque os pais são humanos
Se irritam, se afastam.
Um cão não se afasta mesmo quando você o agride
Ele retorna cabisbaixo, pedindo desculpas por algo, que talvez não tenha feito.






Lambendo suas mãos a suplicar perdão.
Alguns anjos não possuem asas





Possuem quatro patas, um corpo peludo
nariz de bolinha,
orelhas de atenção
olhar de aflição e carência
Apesar dessas aparências








São tão anjos quanto os outros (aqueles com asas)
e dedicam-se aos humanos tanto quanto qualquer anjo costuma dedicar-se.
Que bom seria se todos os humanos pudessem ver a humanidade perfeita de um cão!
Estes são os Anjos da Garibaldi, sempre fazendo festa,
sempre nas suas guias,
não agridem ,
pois são o reflexo do que recebem.
E todos recebem Amor.


Texto recebido por e-mail em pps sem autor .

sábado, 7 de novembro de 2009

Vivendo Independência

Um lugar de Viver ,
Um lugar de Sonhar

Neste domingo chuvoso resolvi que:
O Reviver Independência é um lugar muito bonito e aqui só contarei de coisas boas e lindas da Independência.

E o que eu tiver que reclamar colocarei no

http://www.vivendoindependencia.blogspot.com/

Um é sonho, o outro será a realidade...

Escolha












quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Casario da Familia Saraiva

Casario Familia Saraiva:
RESTAURANTE CHEZ PHILLIPE
Um dos mais lindos prédios da Independência é onde está hoje Restaurante Chez Phillipe.
O prédio foi construído em 1926 pela família Saraiva atualmente pertence a Prefeitura Municipal de Porto Alegre. Sua entrada pela Rua Fernandes Vieira compõem-se de um pórtico sextavado, no qual colunas jônicas, sustentam cobertura de três águas. A cobertura em telha francesa articula-se com a fachada através de um beiral decorado com mísulas. A partir do acesso principal, pela Fernandes Vieira, chega-se a um hall central, revestido com piso cerâmico branco e preto, hoje o hall de entrada do restaurante. À direita, duas portas dão acesso a duas salas de estar onde estão as mesas do restaurante. Duas janelas gêmeas abrem-se para uma sacada de frente para a Av. Independência. A integração das áreas externas e internas se dá através de alpendres, passadiços e terraços. É num destes espaços que funciona, Le Jardin um espaço onde o cliente do restaurante podem desfrutar do happy hour
Philippe Remondeau nasceu em em Bagnols-Sur Céze, no sul da França, filho, neto e bisneto (também irmão e cunhado) de cozinheiros e restaurateurs, começou desde cedo trabalhando no restaurante da família. Depois de passagens por Londres, São Paulo e Plaza São Rafael( já em Porto Alegre), em 2000 resolveu partir para a carreira “solo” juntamente com sua esposa Norma, abrindo o restaurante Chez Philippe, localizado em uma belíssima casa na Avenida Independência 1005, tombada pelo patrimônio histórico.
Este empresário, conseguiu um grande feito, organizar um restaurante que alia o moderno de suas instalações , com uma cozinha bem aparelhada, sem alterar o que este palacete tem de tradicional, em seu estilo eclético: Amplo vitrais que acompanham as escada; sob a escada, o lavabo, iluminado também vitrais com motivos florais e pássaros; forro em gesso encaixotado ou liso e assoalhos de taboão impecável e muito bem conservado, é a modernidade convivendo com o antigo. Este casario aproveita o desnível das ruas, Avenida Independência e Fernandes Vieira criando mais um piso, onde antes garagem, hoje entrada para a cozinha do restaurante. Uma obra que respeita a arquitetura de uma época, embeleza a Avenida e nos ajuda a preservar este belíssimo patrimônio.
Obrigada Remondeau!


Texto : Procempa- Prefeitura Municipal de Porto Alegre.
Foto: Philippe Remondeau

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Evento na Avenida Independência



Passarela das Noivas



No dia 17 de outubro, sábado, às 10h30min , realizou-se o primeiro evento chamado Passarela das Noivas. Carros de diferentes épocas entraram pela Avenida Independência, lentamente, chamando a atenção de todos, pela beleza e conservações destes veículos. Brilhavam as cores, brilhavam os cromados, alguns com decorações de flores e outros fitas, levando lindas noivas, tudo lembrando um dia especial, tudo que um cortejo nupcial precisava para alegrar e revitalizar o bairro.
A Avenida Independência é uma via muito focada ao seguimento de trajes de noiva e festa, assim escolhemos este local, para mostra o que Porto Alegre tem de melhor, em qualidade e beleza de suas confecções, ao mesmo tempo chamar atenção das autoridades, para não deixar esta avenida, por desleixo e descaso, ser apenas um corredor de carros, do centro aos bairros. Assim, a comunidade resolver se unir e mostrar que entre os casarios que contam a historia de Porto Alegre, existe outra história, que fala do esplendor e beleza de um dia muito especial, que precisa ter como pano de fundo, beleza, limpeza e segurança: o Dia do Casamento.
Lindas manequins, vestidas pelas lojas famosas da Independência, mostraram nesta I Passarela das Noivas a importância deste dia e deste evento.
Esperamos que este evento, por sua importância, tenha um lugar reservado no roteiro das programações de Porto Alegre. E que possa a Independência, vendo esta beleza, pelo menos sorrir.


Agradecemos a Veteran Car Club do Brasil pelo empréstimo de seus veículos e pela gentil presença de seus proprietários.
Ao Sul Foto Clube por ter entendido o nosso objetivo e com suas fotos fixaram no tempo e na história, este momento do bairro Independência.

domingo, 4 de outubro de 2009

Terapia de amor







cada um dá o que tem”

Quando eu trabalhava junto ao Postão do IAPI, costumava ver e ouvir pessoas idosas que estavam saindo de consultas médicas e que faziam o complemento do tratamento na parada de ônibus. Lá, os idosos conversavam sobre o resultado de suas consultas: um reclamava que o médico não o ouviu e nem olhou para ele, outros aconselhavam a mudar para o médico tal ( havia até listinha e dias de consulta), houve caso que em conversas eles mudaram o remédio por outro recomendado pelo leigo , ou o caso pior, um visinho se passando pelo doente na consulta , pois o doente mesmo, não poderia vir, e o máximo da bagunça, conforme as reclamações era dado "um diagnóstico" da doença, ali mesmo na parada, por uma junta de palpiteiros. Todos queriam contar seus casos, suas doenças. Eu ficava ouvindo aqueles papos, tão entusiasmados, e pensava: o que eles precisam é um bailão, onde possam conversar, dançar, e trocar idéias.
E finalmente tivemos nosso tempo de Postão ou de Bailão, quando vimos os idosos, sem objetivos de vida, ficarem de fofocas, reclamando de tudo e com comportamentos anti-sociais. Começamos então a organizar grupos de estudos: E o primeiro foi as aulas de Frances de Madame Nadyr. Começam sempre com a boa gramática, mas o que todos ficam mesmo esperando é o momento da música. E lá vão todos cantar em Frances... Finíssimos.
Tem também aulas de computação: estas não são muito diferentes, o pessoal da portaria se esforçando muito para segurar o mouse ou dar dois clicks ligeirinhos, o que conseguiram. Agora já estão todos “informatizados” e com email. Na verdade o que eles queriam mesmo era “viajar na internet”.
De repente, as coisas começaram a se confundir: o porteiro virou maestro na aula de Frances e a professora de Frances uma soprano de primeira e a síndica, auxiliar de áudio-visual e todos preparando canções de Natal... tudo numa boa... É sinal que estão ocupados,que receberam e estão dando sua dose de Amor.


Obrigada a todos estes amigos, e que possamos desfrutar sempre, destes momentos de carinho.

São Francisco


São Francisco,
São Francisquinho,
Cuida dos nossos Bichinhos



Quando ouço pessoas reclamar, que cachorrinhos fizeram “xixi” nos canteiros, fico sem saber o que dizer. Pois pessoas adultas, racionais, fazem pior em nossas calçadas: urinam, vomitam, jogam garrafas, latinhas, copos, fazem suas necessidades fisiológicas e alguém fala? E o que vamos dizer então destespobres bichanos? Assim, com todo o xixizinho, que tem uma função, marcar território e suas cacaquinhas, que o dono deveria juntar, eu amo estes bichinhos.
Tive 10 anos uma amiga, Kelly Maria, que me deu seu companheirismo, fidelidade, lealdade, respeito e foi minha fiel guardiã. Tive “amigos”, que usando deste nome, me traíram, foram desleais...E eram bem “formados”, amigos da família, tipo vamos pegar juntos, pegaram foi meu trabalho e se apossaram dele. Kelly Maria sentava na minha bolsa e na minha chave, guardava e sabia bem, que elas eram minhas.
É isto São Francisco, cuida destes bichinhos, pois eles nos ouvem, quietos ; se choramos , lambem nossas lágrimas; se reclamamos, baixam as orelhas; quando chegamos, latem felizes abanando o rabo e se pegamos a coleira, saem na frente pois é hora de passear. Passeio para eles, exercícios aeróbicos para nós, até se divertindo eles nos ajudam.
Neste dia homenageando São Francisco homenageio também os amiguinhos da Garibaldi:
(na foto o Fiozinho o mascote da rua)

Ainda os Jacarandás

Jacarandá... E agora?


No ZH Moinhos de 1° de outubro saiu uma reportagem com o título: Poda da CEEE em árvores passa da conta na Rua Garibaldi.
Agora o que fazer?
De acordo com a gerente da Zonal Centro da SMAM, Regina Patrocínio “a CEEE podou exageradamente os vegetais”.
“Boa parte das árvores tiveram galhos inteiros cortados. Todas são Jacarandás, segundo a gerente. A espécie é protegida por Lei Complementar 12, decreto 8.186/83, e tem que receber vistoria prévia tanto para remover, quanto para poda, informou Regina”.
E agora? Imagina se o sistema de saúde faz isto, tira uma perna e depois diz: - É foi demais...
A CEEE disse “A poda de manutenção na Garibaldi, entre a Farrapos e Cristovão Colombo, foi dentro das técnicas e de acordo com o convênio da SMAM”.
É meu amigo da CEEE, com seus programas culturais, esqueceu de observar estas mesmas normas, (que o contribuinte não sabe quais são) nas podas da Rua GARIBALDI entre CRISTOVÃO COLOMBO até a AVENIDA INDEPENDÊNCIA.
E este mesmo carro, com os mesmos funcionários preparados estavam fazendo as mesmas bobagens, dia 26 de setembro na Rua Santo Antônio. Portanto ...
O interessante é que quando pedimos algo como cidadão e sabemos, como nos caso dos Jacarandás, as autoridades subestimam nossa inteligência, não conhecemos nada; quando querem nosso voto, mesmo que não saibamos nada, superestimam nossa capacidade.
Temos que ter ciente uma coisa, que nestes que votamos, são os que vão executar e fazer nossas leis. Como podemos delegar isto para ignorantes?
Vamos pensar melhor, pois quando é para pegar nosso voto, beijinhos, depois desaparecem... Repensarei... Pois é como a sina dos Jacarandás, depois de cortado não adianta emendar.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

7 de Setembro

Independência ?

Estudei no colégio da Glória e no fim do curso dizíamos:
- Chega de Glórias, eu quero a Independência. Parecia uma frase muito filosófica, ideológica, mas era pura casualidade, pois a PUC, na época ficava na Independência, no Colégio Rosário.
Passam-se os anos e cá estou, novamente, na luta pela Independência, e pior, sem glórias. E neste 7 de setembro, cabe bem uma pergunta:
- O que é Independência?
Será que paramos para pensar o que de fato significa Independência? Será que temos Independência?
Não sei, pois aqui, na Independência não existe isto, é só o nome, estamos relegados e atrelado a velhas convenções, entre grades, ofendidos, atacados, sem liberdade...
Não seria melhor ainda estarmos atrelados ao reino Português? Assim reclamaríamos deles. Porque poderíamos aprender, com eles, a preservar o antigo, a conservar a natureza e a cobrar dos políticos.
Dia sete de setembro, Independência da Brasil, e porque não vamos a rua festejar como em outros países? Porque não fogos e festa popular? Porque só o exercito comemora? Comemora o que? Pois nem eles têm independência. Que vergonha sinto, e medo. Medo porque digo e escrevo o que todo mundo pensa e ninguém diz. Faço, mas tenho medo. Isto é liberdade? Existe Independência sem liberdade, sem dignidade?
Temos uma bandeira que diz Ordem? Que ordem? Num pais onde impera a anarquia e desrespeito, temos Ordem?
Uma bandeira que diz progresso. Que progresso é este, que ainda se diz que as pessoas tem que ser carroceiros, moradores de rua , bêbados, infectados de doenças, doentes mentais e não acham uma forma através da educação e da saúde de tirá-los deste fosso. E ainda botam a culpa em nós? Onde menores se embebedam e se não quiserem mostrar a identidade...tudo bem. Onde o usuário de maconha pode, e os outros são obrigados a respirar aquele fedor? Onde bêbados saem as rua atropelando gente e tem direito de não usar o bafômetro. Estacionam nas calçadas e em vagas de deficientes e nem ligam. Onde policiais se matarem um, são dispensados; os bandidos saem matando as dezenas e não acontece nada. Que igualdade é esta onde as pessoas saem em passeata pedindo terras, os excluídos, os esquecidos? Mas que não esquecem de pegar o bolsa família, o vale gás, mais o auxilio isto a ajuda naquilo... e ainda saem, saem quebrando tudo. Pedindo de quem? Acham que existe a multiplicação de dinheiros. Acham que tudo isto sai de um toque de mágica, ou milagre?
Não riquinhos, quem paga tudo isto somos nós...E se vocês não tem nada, quem paga a foice, o cartaz, os acampamentos, o uniforme e os ônibus que os conduz ? Nós, excluidinhos, nós, que não ganhamos nada a não ser do nosso trabalho . Nós, excluidinhos, pagamos colégio, pagamos saúde, pagamos transporte, pagamos luz( não temos “gato”),impostos pra tudo, seguro contra tudo, pagamos gás, água e telefone e por isso somos chamados de Burgueses? E a culpa de tudo isto é nossa?
Independência... Independência?
Moro na Avenida Independência e nunca mais vou falar mal dela, pois ela representa muito bem a Independência do Brasil: Suja, doente, com fezes, urina, vômitos, com badernas, ladrões, vigaristas, traficantes e onde nós cidadãos não temos vez...
Será que D Pedro disse mesmo Independência ou Morte.. Ou ele disse Morte a Independência?
Não sei como anda a Independência de vocês,
mas a nossa Independência está morrendo e sem glórias.

Programa Cultural CEEE

A CEEE é nossa?

Como sempre agradecemos a CEEE por seu Programa Cultural de 7 de setembro...Seus funcionários vieram novamente, sem licença por escrito, para acabar de vez com nossas árvores. Chamamos a SMAM disseram que eles “tem licença para fazer as podas de tudo que estiver acima dos fios", mesmo sem licença por escrito??...Chega!!...Aprendi com a CEEE e seus serviço terceirizado LINHA VIVA ( Os únicos vivos são eles) quem deve marchar no dia da Independência:
Nós

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Triste Jacarandá






Corte das árvores
Prezados Sr Secretário

É com muita tristeza, que me dirijo a esta Secretaria, para relatar os fatos acontecidos dia 29 e 30 de agosto de 2009, na Rua Garibaldi.
Como ficou acertado com a SMAM, na reunião do dia 11 de agosto, no Colégio Rosário, haveria uma poda que seria feita em 120 dias. Na ocasião um morador, o Dr. Orlandi, questionou a época da poda, (exatamente porque sabemos que no fim de outubro começa a floração) o que foi respondido que os 120 dias era o prazo final, mas que este trabalho seria realizado logo.
Dia 29, acordei com o barulho de moto serra, fui ver o que estava acontecendo, achando que era o trabalho das podas. Falei com o que coordenava o trabalho. Ele se referiu a PODA de alguns galhos que estavam junto à fiação da CEEE. Não havia ninguém da SMAM. Eram todos funcionários da CEEE. E preenchiam planilhas e cortavam alguns galhos. Pareciam bem comportados.
Ontem, dia 30, não pude acompanhar o trabalho, quando fui ver, o desastre estava feito. Quando reclamei e disse que eles haviam matado árvores, eles , os funcionários da CEEE, ainda ficaram rindo.
Por este motivo, estou escrevendo, para que esta secretaria, não permita estes cortes sem a presença de um funcionário da SMAM, pois estes da CEEE por ignorância e desrespeito, invadiram nossa rua, esquecendo, quem os paga, e destruíram o patrimônio que é também nosso. Se qualquer um cidadão com um serrote fizesse o que eles fizeram, seriam autuados, eles, ao contrário, saíram rindo.
Em anexo vão as fotos das árvores e o que estou descrevendo. É como um laudo técnico , pois sou formada pelo curso de Ciências Biológicas da PUC e com 3 anos de botânica posso bem falar do assunto:
1 Árvores totalmente cortadas sem justificativa, pois até galhos longe dos fio foram serrados.(foto 1030350)
2 Árvores foram serradas sem haver o menor controle do equilíbrio, o que provocará, ao mais leve choque, ( pois a tendência dela é cair em direção aos galhos pesados) ou ventania, provocará sua queda.( foto 1030346)
3 Tentativa de justificar seu erro, dizendo que alguns galhos estavam secos. Não é trabalho deles, julgar e cortar galhos secos. (foto 300345)
4 Isto que eles chamam de galhos secos, se dá pelo período que estamos passando, onde caem as folhas . Período que as árvores se preparam para a floração.
5 Cortar os galhos em direção a calçada,nos impedindo de ter um boa sombra no verão, sem justificativa , pois lá, não passam fios.
6 Jacarandás são arvores centenárias e que demorarão muito tempo para ter novamente seus galhos repostos.
7 O problema dos jacarandás não são os galhos a mais, mas a infestação de um parasita chamado de Erva de Passarinho. Que é facilmente retirada e que se assim não for, acabará sugando o Jacarandá e furando sua casca, por onde acontecerão novas infestações. (foto 1030353)
8 A árvore em frente ao nosso edifício , bem nova, foi plantada por nós, quando um caminhão arrancou a antiga. Cuidamos para que ela ficasse equilibrada. Sem justificativa, um galho foi cortado. (foto 1030354)
9 A CEEE cabe retirar folhas e pequenos galhos junto aos fios. Por isso não se justifica o uso de moto serra.
10 A SMAM pedimos a PODA e retirada das ervas parasitas. Nunca cortes.

Por isso agradecemos a CEEE por ter nos tirado a possibilidade, de novamente, chamar a Rua Garibaldi do Túnel Verde da Independência. Lembraremos em novembro que os jacarandás não darão todo o colorido roxo a esta rua, pois eles, da CEEE, arrebentaram muitos galhos. E nós, nos prepararemos para impedir que outros ignorantes e prepotentes venham fazer-se de donos da verdade.

No aguardo de uma solução.

No tempo do Jacarandá

Caminhada pela Independência




A História Vivida

Dia 29 de agosto de 2009, sábado de sol, realizou-se a caminhada Viva o Centro a Pé, desta vez na Avenida Independência. Conforme o combinado, houve três visitas: A igreja da Conceição, onde os participantes além de conhecer a igreja, estilo Barroco Tardio, também conferiram o trabalha de restauração, já realizado no subsolo da igreja, o transformado em um moderno Salão de Eventos. Depois a Casa Torelly, estilo mais eclético e finalmente o Palacete Argentina. Durante todo o percurso o Engenheiro Sílvio Belmonte Abreu Filho contou a História da Independência, parte da história da cidade, ao mesmo tempo que dava informações dos estilos da cada construção. O passeio teve inicio na Praça Dom Sebastião e término na Praça Júlio de Castilho. Muitos participantes ficaram surpresos da beleza que cada casario esconde atrás de simples fachadas. Esta aula ao ar livre deveria servir de exemplo para muitas escolas que insistem em mostrar a história num quadro verde com a “decoreba” de datas. História se vive. Como vivemos sábado, e a Independência agradeceu a todos os participantes, mostrando o que ela tem de mais lindo, carinho e solidariedade.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Conhecendo a Independência

Passeio a Pé


Dia 29/08/09 a Prefeitura de Porto Alegre promoverá, através da Secretaria do Planejamento Municipal (SPM), da Secretaria Municipal da Cultura (SMC) e do Gabinete da Primeira Dama, um Passeio a Pé pela Avenida Independência, no Programa Viva o Centro. Agradecemos a Liane Klein por ter incluído a Independência neste projeto que tenta revitalizar o Centro. Nós como continuação deste percurso e por apresentar diversos marcos da história de Porto Alegre, sentimo-nos orgulhosos por apresentar esta parte da cidade, um dia considerada sofisticada e próspera e hoje pedindo socorro.. O Passeio vai percorrer a Avenida Independência até a Praça Júlio de Castilho e terá a participação do arquiteto Sílvio Belmonte de Abreu Filho. O inicio da caminhada será na da Praça Dom Sebastião onde será visitada a Igreja Nossa Senhora da Conceição. Esta uma das mais antigas da capital, mantendo todas suas características originais. Seu estilo segue os padrões do barroco colonial tardio, com sua fachada sóbria. Todo o seu luxo e esplendor estão nos altares internos, coro e teto. Depois, uma visita a casa Torelly, de estilo eclético, neste caminho, também poderemos apreciar muitos casarios da época de ouro da Independência, ainda conservados e outros que estão no abandono. Este passeio servirá também para conscientizar as pessoas e as autoridades da necessidade do trabalho de restauro. Pelo número de participantes inscritos, 150 pessoas, podemos notar o interesse em ver o belo, o clássico e as antiguidades, ao passo que se fizéssemos a mesmo passeio para ver paredões de edifícios e condomínios fechados, quem se inscreveria?. Dar valor a esta época e a este trabalho é uma questão de cultura.
O passeio sairá às 10 horas de ônibus, do Caminho dos Antiquários, até a Praça Dom Sebastião.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Viver Porto Alegre

Viver Porto Alegre

Domingo de sol... Esticar o corpo depois de tantos dias de frio e chuva, passear na redenção, encontrar amigos,... Botar papo fora... Que beleza...
Saio com a vontade de caminhar. Na esquina desisto: um grupo de mendigos estavam estacionados ocupando todo o espaço. Aproveitando o sol, colocaram sua roupas nas calçadas para secarem e os corrimões do hospital Getúlio Vargas e muros das casas eram verdadeiros secadores de roupas. O cheiro de urina e sujeira era repugnante. Volto, vou de ônibus. Na parada, encontro uma amiga. Fomos abordados por um pedinte, ele de início bem humilde disse: - Não estou assaltando, ( eu também não estava. Isto não é o normal?) queria apenas dinheiro para dar de comer aos meus filhinhos. Dissemos que não tínhamos nada, ele insistiu. Dissemos para ele seguir a rua e ir procurar comida, com seus filhos, nos albergues da prefeitura. Ele mudou de cara... Parecia um monstro e saiu procurando pedras para jogar em nós... Chega o ônibus... Santo ônibus nos livrou de umas pedradas.
Enfim redenção... Vamos esquecer aquela cena... Vamos espairecer... Vamos tomar um refrigerante... Junto à igreja Santa Terezinha, o sol batendo nas calçadas, novamente um cheiro forte de urina... Saímos... Como comer ou beber algo naquele fedor...
Bom... Vamos aproveitar e caminhar até o Margs. Importante ver as obras lá expostas. A caminhada não durou muito... Sem teto, deitados, esticados, encolhidos, doentes, bêbados, brigando... Olhamos para os lados e apesar de um posto da polícia, nem um policial nas redondezas. Não dava para arriscar. Tomamos um taxi rumo ao Margs. Quando chegamos, que diferença: policiais... Organização... Recepcionistas... Limpeza... Outro mundo... Depois de ver a exposição saímos entusiasmadas... Vamos caminhar... Afinal é o centro de Porto Alegre. Edifícios lindos... Cidade quieta, vazia... Até chegarmos à Praça Montevidéu, Praça da Prefeitura, e novamente um homem nos aborda: este queria nos vender algo, não aceitamos, ele continuou a insistir, olhamos a volta nenhum policial... Chamamos o taxi enquanto o homem nos ofendia...Mas um coisa me deixou aliviada . Estamos numa cidade democrática, na porta da prefeitura entre dois belos leões estava um “sem nada” dormindo... Bom... Pelo menos repartimos com o prefeito este carma: os sem teto ou mendigo ou morador de rua,ou....ou....ou.... E com quem compartilhamos seus cheiros, seus gritos, suas necessidades fisiológicas, seus restos, seus lixos, seus papéis e papelões , suas garrafas de cachaça, suas drogas,seus vômitos, suas doenças,suas feridas, suas brigas,suas agressões?
Porto Alegre é demais!

sábado, 15 de agosto de 2009

Oi amigos ,
Leiam a impressão que deixamos aos que visitam Porto Alegre.O que eles vêem é uma cidade triste , desleixada e suja. Que impressão, deixaremos aos que vierem para a copa? Será que até lá, acontecerá um milagre? Igual ao da China??


Viagem a uma Porto Alegre triste



Escrito por Mário Maestri
24-Abr-2007

Durante um fim de semana do mês de abril, trinta alunos do curso de História da Universidade de Passo Fundo visitaram os principais centros de pesquisa, prédios públicos e monumentos históricos de Porto Alegre. Organizo semestralmente viagens de estudo semelhantes, nos sábados e domingos, sobretudo à capital e à Região Sul do estado.

Desta vez, os estudantes partiram de Passo Fundo quinta-feira de madrugada, para chegar sexta-feira pela manhã à capital. O que impediu lamentavelmente que mais alunos participassem da iniciativa, pois não obtiveram licença de afastamento das atividades profissionais. No Brasil, não contamos com legislação que proteja os direitos mínimos do trabalhador-estudante, em geral já obrigado a pagar por seus estudos universitários.

A difícil decisão de ampliação da visita para três dias deveu-se ao paradoxal fato de que a grande maioria dos prédios e equipamento públicos da capital rio-grandense encontra-se fechada durante o fim-de-semana, precisamente no período em que a população da capital e, sobretudo, do interior poderia visitá-los. Nesse aspecto, o público torna-se qualificativo sem sentido. Tudo isso em uma cidade que pretende ter vocação turística.

Mesmo constituindo prédios de importância arquitetônica e histórica, destinos naturais de visitas culturais e de lazer, encontram-se fechados à visitação durante o sábado e o domingo o Palácio Piratini, o Solar dos Câmaras, o prédio da Prefeitura de Porto Alegre, entre tantos outros. A justificativa comum é que não há funcionários para acompanhar a visitação fora dos dias laborais.

Com o sacrifício da presença de diversos alunos, foram visitados na sexta-feira o Palácio Piratini, o Solar dos Câmaras, o arquivo da Cúria Metropolitana, o Arquivo Público, o Arquivo Histórico e o Memorial do RS, localizado no imponente prédio dos antigos Correios, na praça da Alfândega. Essas instituições são centros de pesquisa fundamentais para os historiadores. Registre-se o enorme esforço dos funcionários em apresentar da melhor forma possível suas instituições aos visitantes.

Na sexta-feira, pela manhã, os alunos foram brindados com palestra sobre a história de Porto Alegre e de sua arquitetura ministrada pela arquiteta e historiadora Nara Machado, professora do curso de Arquitetura e Urbanismo da PUC-RS, realizada nas escadarias do monumento a Júlio de Castilhos, na praça da Matriz, diante do magnífico prédio do Teatro São Pedro.

Sábado foram visitados o Museu da Comunicação Social Hipólito da Costa, o prédio do Mercado Público, a praça Quinze, o Centro de Cultura Mário Quintana. A atividade encerrou-se, com pleno sucesso, domingo ao meio dia, com a visita ao Brique da Redenção e ao Parque Farroupilha.
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Parece já uma lei social que o brasileiro tenha sempre saudade do passado, por mais duro e difícil que tenha sido. A presente visita não deixou de registrar a inexorável decadência do espaço público-cultural, em relação às últimas viagens, realizadas nesses últimos cinco a seis anos. Uma degradação, registre-se, de raízes muito mais antigas.

Desta vez, foi impossível visitar o Museu Júlio de Castilhos, antiga residência do patriarca da república rio-grandense, que se encontra fechado, segundo parece, por falta de funcionários. O mesmo ocorreu com o magnífico prédio da Biblioteca Pública, inaugurado durante a gestão de Carlos Barbosa, encerrado sem prognóstico de abertura, para “reformas”.

Em boa parte das instituições públicas visitadas, pode-se apreciar a enorme falta de recursos e a profunda incúria dos governantes. Destaque-se como exemplos paradigmáticos a triste situação da praça da Matriz e o parque enormemente carunchado dos salões nobres do Palácio Piratini, tudo isso no coração histórico da cidade e no centro da representação do poder público.

Ainda mais triste, pois irremediável, é a constatação da inexorável destruição do patrimônio arquitetônico-paisagístico da capital, literalmente entregue à especulação imobiliária e à degradação pela ausência de legislação e ações públicas efetivas. Mesmo que essa degradação seja processo quotidiano, patente para os que vivem na capital, ela assume aspectos dolorosos ao tentar-se apresentação sistemática da cidade a visitantes.

Porto Alegre já quase não possui prédios dos fins do século 18 e inícios do seguinte. Eles desapareceram sob a indiferença de nossos homens públicos, do passado e do presente. Os derradeiros sobrados com características neoclássicas de meados e fins do século 19 estão sendo igualmente derrubados, degradados ou substituídos por construções que brutalizam sem piedade o centro. As iniciativas de restauro e preservação desses prédios constituem eufemismo para intervenções que não raro os reduzem às suas fachadas. Os edifícios historicistas são literalmente esmagados por enormes prédios que pululam livremente em seu entorno.

Uma destruição que, após canibalizar o “centro histórico” de Porto Alegre, vem arrasando rapidamente os bairros residenciais surgidos sobretudo no século 20, destruindo ou descaracterizando irremediavelmente um casario que registra materialmente o modo de pensar, de querer e de relacionar-se do porto-alegrense nos tempos pretéritos. Isso em um estado em que o tradicionalismo é cultura oficial, possuindo o próprio Palácio Piratini um galpão crioulo!

A anarquia absoluta na forma e dimensão dos letreiros, dos cartazes, das publicidades etc., nas fachadas dos prédios das antigas e novas artérias, nas empenas cegas dos arranha-céus etc.; a degradação e descaracterização das praças, calçadas e artérias urbanas; a invasão do espaço público pelos pequenos e grandes interesses privados etc. brutificam de forma crescente Porto Alegre, ao igual do que ocorre no resto do Brasil, em um processo de dolorosas conseqüências culturais, sociais e vivenciais. Porto Alegre torna-se crescentemente feia, egoísta, desigual, agressiva, despersonalizada, sem passado, em um doloroso retrato dos dias atuais.

Conhecer e estudar Porto Alegre e as cidades históricas rio-grandenses e brasileiras é uma verdadeira urgência. É simplesmente agora, ou nunca mais.


Mário Maestri é historiador e professor da UPF.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Reuniões

Reunião da Câmara com os Moradores da Independência


No dia quatro de agosto, os moradores da Independência, o Presidente da Câmara dos Vereadores, vereador Sebastião Melo, o secretário do Meio Ambiente, e o Representante da Secretaria Municipal de Obras e Viação, reuniram-se no Colégio Rosário. Neste encontro, os moradores tiveram a oportunidade de fazerem suas colocações sobre os principais problemas da Avenida Independência e adjacências.
Cada condomínio que fazíamos o convite, a reação era sempre de desânimo e descrédito: - Isto não vai dar em nada... Já tentamos muito e nada...
Só querem nosso voto... Depois nada...
Mesmo assim tentamos... Ao ouvirem os depoimentos dos moradores e as colocações dos comerciantes, os representantes da câmara e secretários presentes, marcaram um novo encontro, onde outras secretarias estariam presentes.
Vamos a esta nova reunião com muita esperança, que alguma providência seja tomada, para que não sejamos mais um desiludido com nossos representantes.

O novo encontro será dia

11 de Agosto de 2009 às 19 horas
No Colégio Rosário

Agora com a presença do presidente da câmara de Vereadores de Porto Alegre dos seguintes secretários da :
SMOV - SMIC – SMAM – SPM – SMDHSU – SMC – EPTC – CONSELHO TUTELAR – FASC - BRIGADA MILITAR – POLÍCIA CIVIL – EPHC – DMLU.


Assuntos a serem tratados: Problemas do Bairro Independência.

Como era linda a Independência





A linda Independência

Quando conheci a Avenida Independência, alguns anos atrás, me apaixonei. Ela era linda, arborizada, casarios famosos, mulheres finamente vestidas, passeando; teatro com espetáculos, desde concertos até finos balés; cinema Vogue, chamado cinema de arte; praças, limpas e floridas, com pequenas cascatas; confeitarias e restaurantes movimentados e lojas com marcas famosas ...
Passa-se o tempo e volto novamente a este bairro. Agora ele é triste, não se pode mais passear, as confeitarias desapareceram, cinemas e teatro fechados, lojas, só com trancas, grades, vídeos e vigilantes.
A Independência está doente.
Quem sabe a cura esteja nela mesmo? Recorro aos moradores, os que restaram juntaram-se no Movimento que leva o nome Reviver Independência, e começa um tratamento com doses homeopáticas, pessoas limpando, enfeitando e iluminando as ruas. Mas o que se faz de dia, alguém rouba a noite.
Notamos que o tratamento que agora ela precisa é um tratamento mais forte, de choque.
Vamos então procurar especialistas que possam ajudar: o poder público, a prefeitura, as secretarias, e esperando que eles tenham o remédio certo para que a Independência possa novamente sorrir.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

O PALACETE ARGENTINA



O PALACETE ARGENTINA,

sede da 12ª Superintendência Regional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan

O Palacete Argentina foi erguido em 1901, com projeto de Theóphilo Borges de Barros. O palacete caracteriza-se por ser um sofisticado sobrado urbano, representativo da arquitetura eclética que se desenvolveu em Porto Alegre na virada do século XX. Integra um conjunto de edificações que existiam ao longo da Avenida Independência, no bairro de mesmo nome, em Porto Alegre, das quais ainda restam poucos exemplares. Ele possui uma área de 756 metros quadrados em um terreno com 934 metros quadrados. Com um pavimento principal e porão alto, o acesso é feito por uma escadaria lateral. Originalmente, possuía paredes pintadas com motivos geométricos e motivos florais, executados com cores fortes e barras decorativas junto ao forro, com destaque para os vitrais art nouveau, art déco e elementos trabalhados em madeira. Pouco depois, de concluído o trabalho a casa foi vendida para Franklin Etzenberger.
Em 1928, o prédio passou por uma reforma significativa na qual mais duas salas foram acrescentadas: uma sala de chá e um jardim de inverno, bem como dependências de serviço no pavimento inferior. As paredes suprimidas deram lugar a arcos sustentados por colunas salomônicas. Alguns anos depois, o casal Etzenberger cedeu a casa a sua filha Manoelita Lilia Etzenberger que casou com Alceu Otacílio Barbedo.
Em 1939, o imóvel foi doado aos filhos do casal Barbedo: Roberto e Sandra Beatriz. No ano seguinte, o Governo do Estado do Rio Grande do Sul alugou o prédio e instalou o Grupo Escolar Argentina. Em 1968, o casarão foi declarado de utilidade pública e, em 1971, foi desapropriado pelo Estado.
O prédio foi utilizado como escola até 1978 e foi cedido, em 1984, em regime de comodato, ao Iphan. Em 14 de março de 1990, o imóvel foi inscrito no Livro Tombo de Belas Artes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Tombamento

Tombamento

Alguns casarios que representam a Avenida Independencia são tombados. Se este trabalho de tombamento fosse feito em tempo, hoje poderiamos mostrar e contar a história da Porto Alegre, num passeio pela Avenida Independencia . Cada casario e as faqmílias que representam a história de Porto Alegre. Cidades foram destruidas por guerras e/ou por invasões mas o mais triste é dizer que muito da Avenida Independencia e de nossa própria História foi destruido pela ignorancia e pela mão do seu próprio povo.

Tombar

Tombar algo é registar para proteger, para preservar algo de interesse do estado e da sociedade, é o primeiro passo para a preservação de bens históricos. Um patrimônio tombado não poder ser destuído ou descaracterizado. A Constituição Brasileira determina a proteção do Patrimônio Cultural Brasileiro, através do Decreto-Lei nº 25 de 1937. Podem ser tombados bens móveis e imóveis que sejam de interesse da sociedade. É importante ressaltar que um bem tombado não significa um bem desapropriado, ou seja, quando é tombado um bem, o seu dono não perde a propriedade do mesmo. Desde que seja preservado, um bem tombado pode ser vendido ou alugado.
O primeiro responsável pela conservação de um bem material do patrimônio cultural público é o seu proprietário. O proprietário que demolir ou descaracterizar um bem tombado sofre as seguintes punições:
1. Destruição, demolição ou mutilação do bem tombado: multa no valor correspondente a no mínimo 1 (uma) e no máximo 10 (dez) vezes o respectivo valor venal;
2. Reforma, reparação, pintura, restauração ou alteração, por qualque forma, sem prévia autorização: multa no valor correspondente a no mínimo 10 (dez) e no máximo 100% do valor venal;
3. Não observância de normas estabelecidas para os bens da área de entorno: multa no valor correspondente a no mínimo 10 (dez) e no máximo 50% do valor venal;
4. Além destas sanções, o proprietário também fica obrigado a reconstruir ou restaurar o bem tombado às suas custas e de conformidade com as diretrizes traçadas pelo DPH. Haverá ainda uma multa de 1% do valor venal, por dia, até o início da reconstrução ou restauração do bem imóvel.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Flor de Maio






É bom lembrar uma flor que enfeita nosso inverno:



Flor de maio



Flor de maio, flor da paixão,
Duas flores juntas, que assim resolveram nascer.
Vivem lado a lado sem que suas belezas
possam ver
e novamente juntas optaram por morrer


Flor de maio que em junho vem florescer,
Coloca em sua cores a explosão,
Olham o sol durante todo o dia ,pois sabem que
Um só dia é importante para viver


Não permitem que o beija- flor, beije só uma
Pois o néctar nas duas estão
E quando ele beija uma flor
As duas se beijarão

Não enfeitam, não perfumam
Sua missão é maior.
Mostrar que o amor
Não depende do tempo, mas de quem na verdade se amou

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Casa Firmino Torelly

Casa Firmino Torelli

A Casa Firmino Torelli é um belo edifício em estilo renascentista localizado na Avenida da Independência, atualmente é a sede da Secretaria Municipal da Cultura da Cidade. Foi declarado Patrimônio Histórico no ano de 1987.

Firmino Torelly adquiriu a casa da Avenida Independência em 1908. Estava situada em um dos pontos mais requintados da cidade, procurado pelas famílias da burguesia industrial e comercial da época. O imóvel foi tombado em 1987 pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre como Patrimônio Histórico e Cultural. O projeto de restauração da Casa Firmino Torelly ficou sob responsabilidade da Equipe de Patrimônio Histórico e Cultural (Epahc) da Secretaria Municipal da Cultura (SMC). Completamente restaurada, passou a abrigar, a partir de 17 de agosto de 1993, parte da área administrativa da SMC. A Casa Firmino Torelly está localizada na Avenida Independência, 453.




Aparicio Fernando Brinkerhoff Torelly (1895–1971)

Nesta casario viveu

Aparicio Fernando Brinkerhoff Torelly (1895–1971)

Este grande humorista gaúcho nasceu no dia 29 de janeiro, no interior de uma diligência que transportava seus pais do Uruguai, para a cidade de Rio Grande. Órfão, ainda criança, Aparício veio morar em Porto Alegre com o tio e padrinho Firmino Torelly. Concluiu seu ensino secundário no internato Cristo Rei, dos padres jesuítas. Após estudar medicina por alguns anos, sua vocação pelo jornalismo o levou para o Rio de Janeiro, em 1925.

A convite de Irineu Marinho trabalhou como articulista do jornal O Globo. Também escreveu para o jornal A Manhã e, em 1926, deixou o emprego para editar seu tablóide intitulado A Manha.

Aparício Torelly tornou-se conhecido nacionalmente como Aporelly e mais tarde como o Barão de Itararé. O título de nobreza partiu de um arroubo do próprio jornalista, que se autoproclamou Duque de Itararé. Alegando questões de modéstia o mesmo rebaixou-se para o posto de Barão, algumas semanas após.

A Volta

Oi Amigos da Independência,

depois de um período de férias, em que viajei por outros"pagos", volto mais disposta a lutar para que a Independência tenha seu lugar de destaque em Porto Alegre.
Sabemos que todas as capitais que hoje visitamos e nos causam inveja, por sua beleza e organização, começaram também pequenas e hoje causam espanto ao mundo...Quem sabe Porto Alegre, na copa de 2014, possa mostrar que tem um pólo cultural também bonito, limpo e que passeando pela Independência entendamos o valor do povo gaúcho.
Abraço a todos
Marília

terça-feira, 12 de maio de 2009

HOSPITAL BENEFICÊNCIA PORTUGUESA

Hospital Beneficiência Portuguesa Hoje Museu da Medicina
A idéia da criação de uma Sociedade Portuguesa de Beneficência foi levada a cabo pelo vice-cônsul de Portugal Antonio Maria do Amaral Ribeiro. Após várias reuniões, no dia 26 de fevereiro de 1854, na sala de sessões da Santa Casa de Misericórdia, foi criada a instituição. Nesta reunião também foram aprovados os estatutos e o presidente eleito foi o próprio fundador.
Antes da criação do hospital, os sócios da Beneficência eram tratados na Santa Casa, em convênio firmado com a Sociedade. No ano de 1858 foi comprado um terreno na Rua da Figueira, onde os primeiros pacientes foram internados. O novo hospital teve como primeiro médico João Pires Farinha.
Em 1861 tornou-se iminente a construção de um prédio maior. Com recursos provenientes dos associados, legados e empréstimos foram comprados outros dois prédios, que logo foram destruídos para dar lugar à construção.
Em 1867 foi lançada a pedra fundamental do edifício no terreno situado no Caminho da Aldeia quase esquina da Rua União, onde também estava sendo erguida a Igreja de Nossa Senhora da Conceição. Mais tarde o Caminho da Aldeia passou a denominar-se Independência. O novo prédio do hospital foi inaugurado dia 29 de junho de 1870, e os enfermos do hospital da Rua das Figueiras foram transferidos.
Presente na história assistencial da cidade, a instituição colocou-se à disposição da Câmara de Vereadores para, na enchente de 1873, receber desabrigados. Seguindo esse princípio, em 1882 foi construída uma enfermaria para cuidar dos acometidos por doenças contagiosas. No ano de 1890 foi montada uma seção de cirurgia, sendo Joaquim Pedro Soares o médico efetivo. Dentro da proposta de servir aos associados, criou-se, em 1892, no saguão do hospital, a Farmácia, sob os cuidados do farmacêutico João Batista Ervedosa. Em 1907 foi adquirido um terreno junto à Irmandade São Miguel e Almas para sepultamento dos sócios

Agradeço ao Historiador Éverton Quevedo e Diretor do Museu de História da Medicina, por sua ajuda nesta pesquisa.
Obrigada Éverton.

sábado, 9 de maio de 2009

Feliz Dia das Mães

Nossa amiga Maria Tereza Dallegrave e suas filhas
Rosane, Virginia e Adelise.
Abraçadas aos seus netos Ricardo e Rodrigo
E com seu Bisneto João Francisco, ou melhor , Joãozinho.
Que este momento, que Amanda tão bem registrou, fique na memória de todos com um

Belo Dia das mães.
Parabéns!

Dia das Mães

Que é mãe?

É a professora que nos ensina as primeiras lições de vida;
É a médica que cura nossas feridas.
É a leoa que protege seus filhotes,
Mesmo que isto lhe custe à própria vida.
A mão pode ser doce como o mel,
Ou obstinada como aquele sargento do quartel.
Quando a mãe está por perto,
Nunca falta o casaquinho,
ou ela diz:
-Filho, tu estas tão magrinho !
Se houvesse adjetivo para mãe,
Ela seria a versão feminina de Deus,
O diamante mais belo,
O sorriso mais singelo,
O que é mãe?
A própria palavra já diz:
Mulher
A cima De qualquer
Expectativa

Este poema é dedicado especialmente a
Dona Henriqueta F. da Silveira e

a todas as mães, pelo seu dia.
Homenagem de Luis César de Silveira

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Jacintho Godoy



O médico gaúcho Jacintho Godoy Gomes, formado pela Faculdade de Medicina de Porto Alegre em 1911 e com estágio junto aos mestres franceses da Salpetrière, foi diretor do Hospital Psiquiátrico São Pedro, nesta mesma cidade, em duas gestões (1926-32 e 1937-51). Além disto foi o idealizador e primeiro diretor do Manicômio Judiciário e da Diretoria de Assistência a Alienados do Rio Grande do Sul Personagem polêmico foi Godoy, um mestre-escola que se auto construiu – e a própria figura do psiquiatra por ele representada – como um filantropo, um membro de corporação e um homem de ciência, posições que procurou marcar através de práticas discursivas variadas. Porém, Godoy foi mais do isto, foi um homem de política ligado aos setores dirigentes sul-riograndenses de feição positivista. Sua trajetória frente à maior e mais representativa instituição psiquiátrica do Rio Grande do Sul, durante 20 anos, bem como as intempéries que sofreu no cargo – inclusive a que o levou a ser exonerado definitivamente daquele em 1951 – estão intimamente ligadas às mudanças no equilíbrio das relações políticas no Rio Grande do Sul e às práticas psiquiátricas de exclusão do doente exercidas no Estado. Segundo o psiquiatra, ao retornar ao Estado em 1921 “trazia no cérebro a chama de um ideal a realizar em prol dos doentes mentais”.
Pelo seu trabalho, pelo seu devotamento e espírito de renúncia,obrigada Dr Godoy !
Agradeço também a sua filha Carlinda Godoy, pela ajuda nesta pesquisa sobre a História da Independência

Casa Godoy

A Casa Godoy foi construída na antiga “Estrada Aldeia dos Anjos”- hoje Avenida Independência, sendo um dos últimos palacetes ali remanescentes
A Casa Godoy é um dos mais importantes exemplares da arquitetura art-nouveau no Brasil. Foi construída na mesma época em que este movimento estava em voga na Europa. A Casa Godoy foi projetada pelo arquiteto alemão Hermann Menchen. Nas fachadas e nos ornamentos internos, a Casa Godoy, exibe a originalidade da art-nouveau,que buscava nas curvas sinuosas da natureza a sua inspiração.

A construção foi concluída em 1907, sendo, Arno Bastian Mayer seu primeiro proprietário. Sua construção usou tecnologia importada, com elementos ornamentais de alvenaria e ferro consoantes com os pressupostos do estilo. O projeto foi detalhado em minúcia, desde o desenho dos adornos até a escolha dos materiais empregados nas esquadrias, forros, paredes e mobiliário, constituindo um todo integrado de estilo notavelmente coerente.
Em 1988 a Casa foi adquirida pela família Godoy e, a partir de então, tornou-se referencia na vida social da Cidade Além de residência da família a casa abrigava, no andar térreo, o consultório do Dr. Jacintho Godoy - precursor da neuropsiquiatria no Rio Grande do Sul. O Médico Jacintho Godoy foi criador do Manicômio Judiciário, dom Serviço de Neurologia da Santa Casa e do Sanatório São José. Foi também político, poeta e teatrólogo.
Durante muitos anos, esta casa, foi ponto cultural através de atividades ligadas a música, literatura e memória cultural no período de 1939 a 1959. O pátio externo é um aprazível espaço cuja vegetação ajuda a garantir a qualidade de vida do bairro e eram onde aconteciam projetos culturais como Chorinho na Godoy e o Sarau na Godoy.

A Casa Godoy foi tombada como Patrimônio Histórico e Cultural do Município em1997. Nesse mesmo ano foi adquirida pela prefeitura Municipal de Porto Alegre. A casa Godoy constitui-se em precioso testemunho de uma época e a sua preservação garantirá as futuras gerações o acesso público a este bem cultural.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Zeroooooo
Geralmente é assim anunciado o jornal Zero Hora.

Na nossa rua é diferente; aqui o jornaleiro,
um garoto, maroto, com alguns cabelos brancos
nos informa:
- Falei com o Homem lá de cima, e Ele me mandou este dia ensolarado...
Se está chovendo a conversa é:
- Pensei nas plantinhas e falei com o Homem, manda uma chuvinha... E Ele mandou...
Pára na esquina e informa,
onde fica o Hospital Getúlio Vargas,
informa como chegar à Santa Casa,
ou à rodoviária.
Fica vigilante sobre os perigos:
cacos de vidros, pedrinhas
e tudo informa...
E além de tudo ainda vende jornal!!




Emília é a representante do Correio do Povo,

bonita,

charmosa

e alegre,

representa muito bem a mulher que trabalha.

Nunca esquece o retoque do baton e é a grande amiga dos cachorrinhos que passeiam na rua.
E ainda vende jornal.

Esta é a cara da boa informação,

lado a lado,

sem fronteiras,

sem preconceitos

e que chega todos dias, em uma folha de jornal.

Mas o mais importante é a saudação, que vem junto a ela, todas as manhãs:

Bom dia !!!

Obrigada Cezar e Emília!

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Rua Garibaldi

Os Jacarandás da Rua Garibaldi, mostram bem as quatro estações do ano: no verão, muito verde nos protege dos raios solares, no outono caem as folhas para que no inverno o sol passe tímido entre elas, novembro pinta a rua de roxo para lembrar os que se foram. Aqui na Garibaldi as árvores são bem- vindas, nas calçadas, em largos canteiros suas raízes se alimentam e podem respirar. Não há necessidade das raízes levantarem as calçadas, estas estão felizes no solo e não precisam sair agonizando... Pedindo socorro... Aqui trepadeira, bolões de ouro e azaléias convivem harmoniosamente. Aprendemos com elas o que é respeito. É comprovado que a evolução do homem se mede pelo respeito e convívio dele com a natureza... O que olha para uma planta e quer logo arrancar, ou dá pontapé nos animais ainda são muito primitivos e de difícil convívio. No túnel da Garibaldi até os animais tem vez e lugar: os pássaros cantam felizes neste seu habitat natural. Ao descer ou subir esta rua, damos sempre uma paradinha na calçada do Solar Independência ou no Edifício Guilherme Tell, ali respiramos o ar puro, olhamos as flores... Ouvimos os pássaros e continuamos nosso caminho... Já abastecemos nossas baterias.

Os Túneis Verdes da Independência

Gonçalo de Carvalho.

Quem ouve a doce e delicada voz de Ângela Diel, em sua Casa da Música na Gonçalo de Carvalho, não acredita que foi esta mesma voz, que um dia, juntamente com os moradores, se levantou forte pedindo para salvar árvores... E acabaram salvando não só as árvores, mas uma rua. Hoje esta rua, abriga no casario de n°20, a Casa de Música e lá não só se respira um ar saudável, mas se consegue esverdear os olhos neste maravilhoso túnel de folhas, e ainda, ouvir o som das vozes misturadas com as dos pássaros... Esta rua foi a primeira rua tombada e com isto abriu novos caminhos a tantas outras que agonizam.

Agradecimentos

Movimento “Reviver Independência”
O Movimento “Reviver Independência” agradece a ZH Moinhos e a jornalista Mirella Nascimento, por sua sensibilidade de entender o objetivo do nosso movimento, colocando na capa desse encarte, nosso projeto. A repercussão foi muito grande. Através deste artigo os moradores das ruas envolvidas, Av. Independência, Rua Garibaldi e Rua Santo Antônio tiveram a oportunidade de saber do nosso trabalho e que não estamos sós nesta luta:

Museu de História da Medicina

O Museu de História da Medicina do Rio Grande do Sul, localizado no Antigo prédio da Beneficência Portuguesa, apóia o movimento “Reviver Independência”, através de seu diretor, o Historiador Éverton Quevedo, que tem sido presença atuante nas reuniões, na tentativa de revitalizar a Independência. O MUHM colabora com o movimento colocando suas salas a disposição para reuniões, e gentilmente convida a todos os moradores da Independência e adjacências, para o Sarau Lírico, todas as primeiras quintas feiras de cada mês às 18 horas na sala Rita Lobato. A iniciativa conta com o apoio da Associação Gaúcha de Cultura Musical, e o mantenedor do MUHM, o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul. O Sarau, do dia dois de abril, com a presença do barítono Carlos Rodriguez, acompanhado pelo pianista Leandro Faber, teve lotação esgotada. Todos os 50 lugares disponibilizados foram preenchidos, e ainda houve quem assistisse em pé. Isto mostra, mais uma vez, que o caminho para a revitalização da cidade é a Cultura.
Movimento “Reviver Independência” agradece ao MUHM



CASA DA MÚSICA


Dia 22 de abril foi noite de festa na Gonçalo da Carvalho, quando, Ângela Diel abriu as portas de sua casa, para um concerto com o duo Javier Balbinder, no oboé e Fernando Cosdella na espinetta em obras de Bach. A casa de influencia art-déco e foi construída em 1931. Sua antiga proprietária esteve presente e foi aplaudida por sua sensibilidade em conservar tão bem esta residência. A casa destina-se a ensaios, recitais, cursos e palestras. No dia da apresentação estava lotada com 50 lugares sentados e mais os que assistiram em pé. O sobrado da Gonçalo de Carvalho através da sua anfitriã recepcionou a todos com coquetel e nós brindamos ao sucesso deste empreendimento.
Parabéns e obrigado Ângela. Vamos resistir!

Exemplo de Revitalização e trabalho



O Restaurante Banchetti apóia o Movimento pela Revitalização da Independência e adjacências. Este é um exemplo de que, quando se trabalha, tudo se consegue. Houve um tempo que pessoas não podiam transitar na calçada da Av. Cristovão Colombo n°185. Era tomada por moradores de rua que depositavam sob a marquise desse edifício, colchões, sofás, carrinhos de coletas, animais e muito lixo. A situação era desanimadora, parecia que nada poderia ser feito. Mas o espírito empreendedor do Sr Amir Tenedini transformou o térreo desse edifício em um belo restaurante. Ainda hoje o Sr Amir continua na lutar para limpar e embelezar a Cristovão e gentilmente se uniu ao nosso movimento, com idéias e colocando o seu restaurante a disposição para futuras reuniões.
É deste tipo de cidadão que a cidade precisa.

domingo, 26 de abril de 2009

A Triste Praça De Hoje

Onde estão as flores?

Onde estão as fontes?

Os afluentes secaram...





A mulher foi pichada...







O guerreiro enferrujou...









Deveriam escrever: Nada vale!











O monumento, sem significado...













Ou com o significado por trás...















O que se conserva é o gradeado, como nós...

















Nem tanto assim, como nós...



















Homenagem a quem??
Praça de quem???