segunda-feira, 24 de maio de 2010

Tarde de lápis e Café ZH


Um Lápis Café ZH Total







14 de maio de 2010






publicado no Blog ZH Moinhos
Por Marília Cardoso

Tarde linda, de sol. Local bem escolhido: muitos lápis na decoração e deliciosos cafés acompanhados de bate-papo. Assim é o recanto de Shopping Total, inteligentemente chamado da Alameda das Artes. Assim foi nossa tarde de Café ZH em 6 de maio.
No aconchegante Lápis Café, esperava-nos o proprietário Rogério Sartori que, aos poucos, foi deixando todos à vontade no seu espaço de cafeteria e numa conjugação com a Livraria Nobel, de Rafael Zancanaro. A decoração toda feita com coleções de lápis e suas aparas, que podem ser vistas sob o vidro das mesas _ e sobre elas blocos para anotações ou desenhos e lápis, são o diferencial deste café. Eles lembram o momento da infância de apontar os lápis junto à cestinha do lixo, ao mesmo tempo que nos leva de volta à escola, caminhando entre os livros. Lembramos também a hora da merenda, quando provamos a torta de limão, com aquele azedinho mesclado a uma divina merengada.
Entre os lápis expostos, achamos exemplares de nossa época. Mas o que mais encantou, pois atingiu a todas as idades, foi saber que ali, naquela simples alameda, aos sábados, temos a Calçada Cultural, evento copiado de situações de diversas cidades do mundo, onde se dança na rua ao som de músicas tradicionais. Na alameda do Shopping Total, temos também samba, salsa, chorinho, flamenco, rock e as apresentações da Cadica, da Tangueira e do Clube da Dança, entre outros. Pensam que é só isso? Não. A cultura está presente também nas quartas-feiras, com a Quarta Literária Nobel, encontro com escritores, palestras, lançamentos de livros, reuniões com juventude, infância e apaixonados por livros.
Mas hoje o assunto é o Café ZH. A alameda e o Lápis Café ouviram, em função do evento, moradores dos bairros Independência, Auxiliadora, Floresta, Moinhos de Vento e Rio Branco. E bem cedo foram chegando senhoras de cabelos brancos, envergonhadas de falar dos “casos” e “pensões” da Rua Sete de Abril. Foram chegando casais querendo entender o que são os “emos”, porque eles moram na Rua Gonçalo de Carvalho e não sabem o que significa aqueles encontros de quintas-feiras. Amigos cadeirantes e que usam muletas, telefonando, desistindo de chegar ao shopping, pois a Rua Santo Antônio não permite, pelo péssimo estado do calçamento, seu livre deslocamento: lajotas soltas, faltantes e buracos.

Rogério Pessoa relatou fatos e acidentes, acontecidos na faixa preferencial para pedestre junto ao Shopping, onde os carros não obedecem ou não veem o sinal. Outra pessoa que estava tomando um café fala sobre o problema da sinaleira na Cristóvão Colombo, em frente ao Palacinho: a passagem pela Cristóvão, junto a uma clínica, não tem sinaleira para pedestre e não possui aviso que o ônibus T5 pode dobrar em direção à Cristóvão .
_ O desavisado pode ser, a qualquer momento, atropelado _ afirma.
Ele também perguntou se a câmara daquela esquina está funcionando, pois o poste foi doado por uma firma local, para colocação daquele aparelho para ajudar na segurança do bairro.
Estiveram presentes no Café ZH o presidente da Associação Cristóvão Colombo, localizada na Câncio Gomes, 786, Luis Alberto Rigotti, e a sua esposa, Maria Elaine Todero Rigotti. A Associação é responsável pelo Crianças na Avenida, que este ano completa 30 anos. Muitas professoras presentes lembraram a participação das escolas, pais e alunos naqueles eventos festivos na Avenida Cristóvão Colombo, e lembraram com saudade daquele tempo feliz.


O Movimento Reviver Independência, representado por mim, falou sobre o projeto para a revitalização da Avenida Independência, que reforça o que foi colocado com prioridade: preservação e revitalização do patrimônio histórico, cultural, urbanização e segurança. A prefeitura esteve representada por Vânia Brito, agente de governança da Secretaria Municipal de Coordenação Política e Governança Local, que aproveitou para conhecer os representantes das regiões, Cristóvão Colombo, Floresta, Independência, Pinheiro Machado e Gonçalo de Carvalho. Houve momento para uma conversa informal e coleta de dados que passarão para o planejamento da secretaria. Mas todos os Movimentos focaram a segurança e o abandono destes bairros.


O diretor geral do DMLU, Mário Moncks, juntamente com o supervisor, Adelino Lopes Neto, ouviram as reclamações dos moradores e sugeriram alguns procedimentos, que logo vão ser levados à comunidade. Moradores dos bairros e funcionários do DMLU chegaram a um consenso: este é um trabalho que depende muito da conscientização, educação dos moradores e das ações da prefeitura.

Paulo Renato Rodrigues, representando a Gonçalo de Carvalho, abordou segurança e iluminação. Pediu uma iluminação mais baixa na Gonçalo e na Pinheiro Machado, focando principalmente as calçadas. Foi falado também da abertura da Rua Pinheiro Machado para a Avenida Independência.
Já ao anoitecer, chega a nossa mesa, Ângela Diel, da Casa da Música da Gonçalo de Carvalho. Falamos sobre esta rua, lembrado a beleza das árvores que dão a ela o nome da Túnel Verde de Porto Alegre. Ângela lembrou que, em março de 2008, a placa de metal instalada em pedestal de concreto, alusiva ao tombamento da Rua Gonçalo de Carvalho, foi roubada, e sugeriu que seja colocada outra. Falamos também dos futuros espetáculos de Angela Diel e Cordella e dos da casa da Música. Angela é sempre sucesso pela sua maneira de cantar, encantar e viver.

Este foi mais um Café ZH, desta vez no Lápis Café e Livraria Nobel.

A vez da maturidade

Será a vez das "meninas" da Independência?


16 de maio de 2010 no Blog ZH Moinhos
Por Marília Cardoso
Maribel Cachoeira, dona da agência MC , desde 1985 atua no mercado de modelos. Neste tempo de trabalho, passou por diversas tendências de moda que necessitavam tipos diferentes de modelos: tempo de mulheres muito altas, muito magras, às vezes esqueléticas, alegres, sérias, com grandes olhos ou com olheiras. Todas essas mudanças, Maribel viu e sentiu em seus anos de trabalho, e resolveu investir em algo mais.

Em todo curso de preparação de manequins e modelos, as futuras candidatas devem ser avaliadas pelo seu potencial e encaminhas ao mercado de trabalho que, hoje, precisa de crianças naturalmente bonitas, às vezes gordinhas, e de mulheres maduras com uma beleza que os anos só valorizam. Todas desprovidas de vaidade e atitudes ensaiadas , mas apostando na naturalidade.

Por isso, escolheu novo público para trabalhar. Sua agência agora investe na preparação de um público infantil diferenciado _ podem ser gordinhas, bonitas e saudáveis _, e em modelos com mais de 25 anos, maduras sem preconceito.

Este é o um trabalho que a MC promete: não mais a vaidade artificial, mas a maturidade e a naturalidade. Encarando a vida como ela é simples e bonita, a mesma definição que se daria ao perfil da Maribel Cachoeira, que esteve no Café ZH de 6 de maio no Lápis Café do Shopping Total.


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