sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Evento na Avenida Independência



Passarela das Noivas



No dia 17 de outubro, sábado, às 10h30min , realizou-se o primeiro evento chamado Passarela das Noivas. Carros de diferentes épocas entraram pela Avenida Independência, lentamente, chamando a atenção de todos, pela beleza e conservações destes veículos. Brilhavam as cores, brilhavam os cromados, alguns com decorações de flores e outros fitas, levando lindas noivas, tudo lembrando um dia especial, tudo que um cortejo nupcial precisava para alegrar e revitalizar o bairro.
A Avenida Independência é uma via muito focada ao seguimento de trajes de noiva e festa, assim escolhemos este local, para mostra o que Porto Alegre tem de melhor, em qualidade e beleza de suas confecções, ao mesmo tempo chamar atenção das autoridades, para não deixar esta avenida, por desleixo e descaso, ser apenas um corredor de carros, do centro aos bairros. Assim, a comunidade resolver se unir e mostrar que entre os casarios que contam a historia de Porto Alegre, existe outra história, que fala do esplendor e beleza de um dia muito especial, que precisa ter como pano de fundo, beleza, limpeza e segurança: o Dia do Casamento.
Lindas manequins, vestidas pelas lojas famosas da Independência, mostraram nesta I Passarela das Noivas a importância deste dia e deste evento.
Esperamos que este evento, por sua importância, tenha um lugar reservado no roteiro das programações de Porto Alegre. E que possa a Independência, vendo esta beleza, pelo menos sorrir.


Agradecemos a Veteran Car Club do Brasil pelo empréstimo de seus veículos e pela gentil presença de seus proprietários.
Ao Sul Foto Clube por ter entendido o nosso objetivo e com suas fotos fixaram no tempo e na história, este momento do bairro Independência.

domingo, 4 de outubro de 2009

Terapia de amor







cada um dá o que tem”

Quando eu trabalhava junto ao Postão do IAPI, costumava ver e ouvir pessoas idosas que estavam saindo de consultas médicas e que faziam o complemento do tratamento na parada de ônibus. Lá, os idosos conversavam sobre o resultado de suas consultas: um reclamava que o médico não o ouviu e nem olhou para ele, outros aconselhavam a mudar para o médico tal ( havia até listinha e dias de consulta), houve caso que em conversas eles mudaram o remédio por outro recomendado pelo leigo , ou o caso pior, um visinho se passando pelo doente na consulta , pois o doente mesmo, não poderia vir, e o máximo da bagunça, conforme as reclamações era dado "um diagnóstico" da doença, ali mesmo na parada, por uma junta de palpiteiros. Todos queriam contar seus casos, suas doenças. Eu ficava ouvindo aqueles papos, tão entusiasmados, e pensava: o que eles precisam é um bailão, onde possam conversar, dançar, e trocar idéias.
E finalmente tivemos nosso tempo de Postão ou de Bailão, quando vimos os idosos, sem objetivos de vida, ficarem de fofocas, reclamando de tudo e com comportamentos anti-sociais. Começamos então a organizar grupos de estudos: E o primeiro foi as aulas de Frances de Madame Nadyr. Começam sempre com a boa gramática, mas o que todos ficam mesmo esperando é o momento da música. E lá vão todos cantar em Frances... Finíssimos.
Tem também aulas de computação: estas não são muito diferentes, o pessoal da portaria se esforçando muito para segurar o mouse ou dar dois clicks ligeirinhos, o que conseguiram. Agora já estão todos “informatizados” e com email. Na verdade o que eles queriam mesmo era “viajar na internet”.
De repente, as coisas começaram a se confundir: o porteiro virou maestro na aula de Frances e a professora de Frances uma soprano de primeira e a síndica, auxiliar de áudio-visual e todos preparando canções de Natal... tudo numa boa... É sinal que estão ocupados,que receberam e estão dando sua dose de Amor.


Obrigada a todos estes amigos, e que possamos desfrutar sempre, destes momentos de carinho.

São Francisco


São Francisco,
São Francisquinho,
Cuida dos nossos Bichinhos



Quando ouço pessoas reclamar, que cachorrinhos fizeram “xixi” nos canteiros, fico sem saber o que dizer. Pois pessoas adultas, racionais, fazem pior em nossas calçadas: urinam, vomitam, jogam garrafas, latinhas, copos, fazem suas necessidades fisiológicas e alguém fala? E o que vamos dizer então destespobres bichanos? Assim, com todo o xixizinho, que tem uma função, marcar território e suas cacaquinhas, que o dono deveria juntar, eu amo estes bichinhos.
Tive 10 anos uma amiga, Kelly Maria, que me deu seu companheirismo, fidelidade, lealdade, respeito e foi minha fiel guardiã. Tive “amigos”, que usando deste nome, me traíram, foram desleais...E eram bem “formados”, amigos da família, tipo vamos pegar juntos, pegaram foi meu trabalho e se apossaram dele. Kelly Maria sentava na minha bolsa e na minha chave, guardava e sabia bem, que elas eram minhas.
É isto São Francisco, cuida destes bichinhos, pois eles nos ouvem, quietos ; se choramos , lambem nossas lágrimas; se reclamamos, baixam as orelhas; quando chegamos, latem felizes abanando o rabo e se pegamos a coleira, saem na frente pois é hora de passear. Passeio para eles, exercícios aeróbicos para nós, até se divertindo eles nos ajudam.
Neste dia homenageando São Francisco homenageio também os amiguinhos da Garibaldi:
(na foto o Fiozinho o mascote da rua)

Ainda os Jacarandás

Jacarandá... E agora?


No ZH Moinhos de 1° de outubro saiu uma reportagem com o título: Poda da CEEE em árvores passa da conta na Rua Garibaldi.
Agora o que fazer?
De acordo com a gerente da Zonal Centro da SMAM, Regina Patrocínio “a CEEE podou exageradamente os vegetais”.
“Boa parte das árvores tiveram galhos inteiros cortados. Todas são Jacarandás, segundo a gerente. A espécie é protegida por Lei Complementar 12, decreto 8.186/83, e tem que receber vistoria prévia tanto para remover, quanto para poda, informou Regina”.
E agora? Imagina se o sistema de saúde faz isto, tira uma perna e depois diz: - É foi demais...
A CEEE disse “A poda de manutenção na Garibaldi, entre a Farrapos e Cristovão Colombo, foi dentro das técnicas e de acordo com o convênio da SMAM”.
É meu amigo da CEEE, com seus programas culturais, esqueceu de observar estas mesmas normas, (que o contribuinte não sabe quais são) nas podas da Rua GARIBALDI entre CRISTOVÃO COLOMBO até a AVENIDA INDEPENDÊNCIA.
E este mesmo carro, com os mesmos funcionários preparados estavam fazendo as mesmas bobagens, dia 26 de setembro na Rua Santo Antônio. Portanto ...
O interessante é que quando pedimos algo como cidadão e sabemos, como nos caso dos Jacarandás, as autoridades subestimam nossa inteligência, não conhecemos nada; quando querem nosso voto, mesmo que não saibamos nada, superestimam nossa capacidade.
Temos que ter ciente uma coisa, que nestes que votamos, são os que vão executar e fazer nossas leis. Como podemos delegar isto para ignorantes?
Vamos pensar melhor, pois quando é para pegar nosso voto, beijinhos, depois desaparecem... Repensarei... Pois é como a sina dos Jacarandás, depois de cortado não adianta emendar.