segunda-feira, 7 de setembro de 2009

7 de Setembro

Independência ?

Estudei no colégio da Glória e no fim do curso dizíamos:
- Chega de Glórias, eu quero a Independência. Parecia uma frase muito filosófica, ideológica, mas era pura casualidade, pois a PUC, na época ficava na Independência, no Colégio Rosário.
Passam-se os anos e cá estou, novamente, na luta pela Independência, e pior, sem glórias. E neste 7 de setembro, cabe bem uma pergunta:
- O que é Independência?
Será que paramos para pensar o que de fato significa Independência? Será que temos Independência?
Não sei, pois aqui, na Independência não existe isto, é só o nome, estamos relegados e atrelado a velhas convenções, entre grades, ofendidos, atacados, sem liberdade...
Não seria melhor ainda estarmos atrelados ao reino Português? Assim reclamaríamos deles. Porque poderíamos aprender, com eles, a preservar o antigo, a conservar a natureza e a cobrar dos políticos.
Dia sete de setembro, Independência da Brasil, e porque não vamos a rua festejar como em outros países? Porque não fogos e festa popular? Porque só o exercito comemora? Comemora o que? Pois nem eles têm independência. Que vergonha sinto, e medo. Medo porque digo e escrevo o que todo mundo pensa e ninguém diz. Faço, mas tenho medo. Isto é liberdade? Existe Independência sem liberdade, sem dignidade?
Temos uma bandeira que diz Ordem? Que ordem? Num pais onde impera a anarquia e desrespeito, temos Ordem?
Uma bandeira que diz progresso. Que progresso é este, que ainda se diz que as pessoas tem que ser carroceiros, moradores de rua , bêbados, infectados de doenças, doentes mentais e não acham uma forma através da educação e da saúde de tirá-los deste fosso. E ainda botam a culpa em nós? Onde menores se embebedam e se não quiserem mostrar a identidade...tudo bem. Onde o usuário de maconha pode, e os outros são obrigados a respirar aquele fedor? Onde bêbados saem as rua atropelando gente e tem direito de não usar o bafômetro. Estacionam nas calçadas e em vagas de deficientes e nem ligam. Onde policiais se matarem um, são dispensados; os bandidos saem matando as dezenas e não acontece nada. Que igualdade é esta onde as pessoas saem em passeata pedindo terras, os excluídos, os esquecidos? Mas que não esquecem de pegar o bolsa família, o vale gás, mais o auxilio isto a ajuda naquilo... e ainda saem, saem quebrando tudo. Pedindo de quem? Acham que existe a multiplicação de dinheiros. Acham que tudo isto sai de um toque de mágica, ou milagre?
Não riquinhos, quem paga tudo isto somos nós...E se vocês não tem nada, quem paga a foice, o cartaz, os acampamentos, o uniforme e os ônibus que os conduz ? Nós, excluidinhos, nós, que não ganhamos nada a não ser do nosso trabalho . Nós, excluidinhos, pagamos colégio, pagamos saúde, pagamos transporte, pagamos luz( não temos “gato”),impostos pra tudo, seguro contra tudo, pagamos gás, água e telefone e por isso somos chamados de Burgueses? E a culpa de tudo isto é nossa?
Independência... Independência?
Moro na Avenida Independência e nunca mais vou falar mal dela, pois ela representa muito bem a Independência do Brasil: Suja, doente, com fezes, urina, vômitos, com badernas, ladrões, vigaristas, traficantes e onde nós cidadãos não temos vez...
Será que D Pedro disse mesmo Independência ou Morte.. Ou ele disse Morte a Independência?
Não sei como anda a Independência de vocês,
mas a nossa Independência está morrendo e sem glórias.

Programa Cultural CEEE

A CEEE é nossa?

Como sempre agradecemos a CEEE por seu Programa Cultural de 7 de setembro...Seus funcionários vieram novamente, sem licença por escrito, para acabar de vez com nossas árvores. Chamamos a SMAM disseram que eles “tem licença para fazer as podas de tudo que estiver acima dos fios", mesmo sem licença por escrito??...Chega!!...Aprendi com a CEEE e seus serviço terceirizado LINHA VIVA ( Os únicos vivos são eles) quem deve marchar no dia da Independência:
Nós

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Triste Jacarandá






Corte das árvores
Prezados Sr Secretário

É com muita tristeza, que me dirijo a esta Secretaria, para relatar os fatos acontecidos dia 29 e 30 de agosto de 2009, na Rua Garibaldi.
Como ficou acertado com a SMAM, na reunião do dia 11 de agosto, no Colégio Rosário, haveria uma poda que seria feita em 120 dias. Na ocasião um morador, o Dr. Orlandi, questionou a época da poda, (exatamente porque sabemos que no fim de outubro começa a floração) o que foi respondido que os 120 dias era o prazo final, mas que este trabalho seria realizado logo.
Dia 29, acordei com o barulho de moto serra, fui ver o que estava acontecendo, achando que era o trabalho das podas. Falei com o que coordenava o trabalho. Ele se referiu a PODA de alguns galhos que estavam junto à fiação da CEEE. Não havia ninguém da SMAM. Eram todos funcionários da CEEE. E preenchiam planilhas e cortavam alguns galhos. Pareciam bem comportados.
Ontem, dia 30, não pude acompanhar o trabalho, quando fui ver, o desastre estava feito. Quando reclamei e disse que eles haviam matado árvores, eles , os funcionários da CEEE, ainda ficaram rindo.
Por este motivo, estou escrevendo, para que esta secretaria, não permita estes cortes sem a presença de um funcionário da SMAM, pois estes da CEEE por ignorância e desrespeito, invadiram nossa rua, esquecendo, quem os paga, e destruíram o patrimônio que é também nosso. Se qualquer um cidadão com um serrote fizesse o que eles fizeram, seriam autuados, eles, ao contrário, saíram rindo.
Em anexo vão as fotos das árvores e o que estou descrevendo. É como um laudo técnico , pois sou formada pelo curso de Ciências Biológicas da PUC e com 3 anos de botânica posso bem falar do assunto:
1 Árvores totalmente cortadas sem justificativa, pois até galhos longe dos fio foram serrados.(foto 1030350)
2 Árvores foram serradas sem haver o menor controle do equilíbrio, o que provocará, ao mais leve choque, ( pois a tendência dela é cair em direção aos galhos pesados) ou ventania, provocará sua queda.( foto 1030346)
3 Tentativa de justificar seu erro, dizendo que alguns galhos estavam secos. Não é trabalho deles, julgar e cortar galhos secos. (foto 300345)
4 Isto que eles chamam de galhos secos, se dá pelo período que estamos passando, onde caem as folhas . Período que as árvores se preparam para a floração.
5 Cortar os galhos em direção a calçada,nos impedindo de ter um boa sombra no verão, sem justificativa , pois lá, não passam fios.
6 Jacarandás são arvores centenárias e que demorarão muito tempo para ter novamente seus galhos repostos.
7 O problema dos jacarandás não são os galhos a mais, mas a infestação de um parasita chamado de Erva de Passarinho. Que é facilmente retirada e que se assim não for, acabará sugando o Jacarandá e furando sua casca, por onde acontecerão novas infestações. (foto 1030353)
8 A árvore em frente ao nosso edifício , bem nova, foi plantada por nós, quando um caminhão arrancou a antiga. Cuidamos para que ela ficasse equilibrada. Sem justificativa, um galho foi cortado. (foto 1030354)
9 A CEEE cabe retirar folhas e pequenos galhos junto aos fios. Por isso não se justifica o uso de moto serra.
10 A SMAM pedimos a PODA e retirada das ervas parasitas. Nunca cortes.

Por isso agradecemos a CEEE por ter nos tirado a possibilidade, de novamente, chamar a Rua Garibaldi do Túnel Verde da Independência. Lembraremos em novembro que os jacarandás não darão todo o colorido roxo a esta rua, pois eles, da CEEE, arrebentaram muitos galhos. E nós, nos prepararemos para impedir que outros ignorantes e prepotentes venham fazer-se de donos da verdade.

No aguardo de uma solução.

No tempo do Jacarandá

Caminhada pela Independência




A História Vivida

Dia 29 de agosto de 2009, sábado de sol, realizou-se a caminhada Viva o Centro a Pé, desta vez na Avenida Independência. Conforme o combinado, houve três visitas: A igreja da Conceição, onde os participantes além de conhecer a igreja, estilo Barroco Tardio, também conferiram o trabalha de restauração, já realizado no subsolo da igreja, o transformado em um moderno Salão de Eventos. Depois a Casa Torelly, estilo mais eclético e finalmente o Palacete Argentina. Durante todo o percurso o Engenheiro Sílvio Belmonte Abreu Filho contou a História da Independência, parte da história da cidade, ao mesmo tempo que dava informações dos estilos da cada construção. O passeio teve inicio na Praça Dom Sebastião e término na Praça Júlio de Castilho. Muitos participantes ficaram surpresos da beleza que cada casario esconde atrás de simples fachadas. Esta aula ao ar livre deveria servir de exemplo para muitas escolas que insistem em mostrar a história num quadro verde com a “decoreba” de datas. História se vive. Como vivemos sábado, e a Independência agradeceu a todos os participantes, mostrando o que ela tem de mais lindo, carinho e solidariedade.