terça-feira, 12 de maio de 2009

HOSPITAL BENEFICÊNCIA PORTUGUESA

Hospital Beneficiência Portuguesa Hoje Museu da Medicina
A idéia da criação de uma Sociedade Portuguesa de Beneficência foi levada a cabo pelo vice-cônsul de Portugal Antonio Maria do Amaral Ribeiro. Após várias reuniões, no dia 26 de fevereiro de 1854, na sala de sessões da Santa Casa de Misericórdia, foi criada a instituição. Nesta reunião também foram aprovados os estatutos e o presidente eleito foi o próprio fundador.
Antes da criação do hospital, os sócios da Beneficência eram tratados na Santa Casa, em convênio firmado com a Sociedade. No ano de 1858 foi comprado um terreno na Rua da Figueira, onde os primeiros pacientes foram internados. O novo hospital teve como primeiro médico João Pires Farinha.
Em 1861 tornou-se iminente a construção de um prédio maior. Com recursos provenientes dos associados, legados e empréstimos foram comprados outros dois prédios, que logo foram destruídos para dar lugar à construção.
Em 1867 foi lançada a pedra fundamental do edifício no terreno situado no Caminho da Aldeia quase esquina da Rua União, onde também estava sendo erguida a Igreja de Nossa Senhora da Conceição. Mais tarde o Caminho da Aldeia passou a denominar-se Independência. O novo prédio do hospital foi inaugurado dia 29 de junho de 1870, e os enfermos do hospital da Rua das Figueiras foram transferidos.
Presente na história assistencial da cidade, a instituição colocou-se à disposição da Câmara de Vereadores para, na enchente de 1873, receber desabrigados. Seguindo esse princípio, em 1882 foi construída uma enfermaria para cuidar dos acometidos por doenças contagiosas. No ano de 1890 foi montada uma seção de cirurgia, sendo Joaquim Pedro Soares o médico efetivo. Dentro da proposta de servir aos associados, criou-se, em 1892, no saguão do hospital, a Farmácia, sob os cuidados do farmacêutico João Batista Ervedosa. Em 1907 foi adquirido um terreno junto à Irmandade São Miguel e Almas para sepultamento dos sócios

Agradeço ao Historiador Éverton Quevedo e Diretor do Museu de História da Medicina, por sua ajuda nesta pesquisa.
Obrigada Éverton.

sábado, 9 de maio de 2009

Feliz Dia das Mães

Nossa amiga Maria Tereza Dallegrave e suas filhas
Rosane, Virginia e Adelise.
Abraçadas aos seus netos Ricardo e Rodrigo
E com seu Bisneto João Francisco, ou melhor , Joãozinho.
Que este momento, que Amanda tão bem registrou, fique na memória de todos com um

Belo Dia das mães.
Parabéns!

Dia das Mães

Que é mãe?

É a professora que nos ensina as primeiras lições de vida;
É a médica que cura nossas feridas.
É a leoa que protege seus filhotes,
Mesmo que isto lhe custe à própria vida.
A mão pode ser doce como o mel,
Ou obstinada como aquele sargento do quartel.
Quando a mãe está por perto,
Nunca falta o casaquinho,
ou ela diz:
-Filho, tu estas tão magrinho !
Se houvesse adjetivo para mãe,
Ela seria a versão feminina de Deus,
O diamante mais belo,
O sorriso mais singelo,
O que é mãe?
A própria palavra já diz:
Mulher
A cima De qualquer
Expectativa

Este poema é dedicado especialmente a
Dona Henriqueta F. da Silveira e

a todas as mães, pelo seu dia.
Homenagem de Luis César de Silveira

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Jacintho Godoy



O médico gaúcho Jacintho Godoy Gomes, formado pela Faculdade de Medicina de Porto Alegre em 1911 e com estágio junto aos mestres franceses da Salpetrière, foi diretor do Hospital Psiquiátrico São Pedro, nesta mesma cidade, em duas gestões (1926-32 e 1937-51). Além disto foi o idealizador e primeiro diretor do Manicômio Judiciário e da Diretoria de Assistência a Alienados do Rio Grande do Sul Personagem polêmico foi Godoy, um mestre-escola que se auto construiu – e a própria figura do psiquiatra por ele representada – como um filantropo, um membro de corporação e um homem de ciência, posições que procurou marcar através de práticas discursivas variadas. Porém, Godoy foi mais do isto, foi um homem de política ligado aos setores dirigentes sul-riograndenses de feição positivista. Sua trajetória frente à maior e mais representativa instituição psiquiátrica do Rio Grande do Sul, durante 20 anos, bem como as intempéries que sofreu no cargo – inclusive a que o levou a ser exonerado definitivamente daquele em 1951 – estão intimamente ligadas às mudanças no equilíbrio das relações políticas no Rio Grande do Sul e às práticas psiquiátricas de exclusão do doente exercidas no Estado. Segundo o psiquiatra, ao retornar ao Estado em 1921 “trazia no cérebro a chama de um ideal a realizar em prol dos doentes mentais”.
Pelo seu trabalho, pelo seu devotamento e espírito de renúncia,obrigada Dr Godoy !
Agradeço também a sua filha Carlinda Godoy, pela ajuda nesta pesquisa sobre a História da Independência

Casa Godoy

A Casa Godoy foi construída na antiga “Estrada Aldeia dos Anjos”- hoje Avenida Independência, sendo um dos últimos palacetes ali remanescentes
A Casa Godoy é um dos mais importantes exemplares da arquitetura art-nouveau no Brasil. Foi construída na mesma época em que este movimento estava em voga na Europa. A Casa Godoy foi projetada pelo arquiteto alemão Hermann Menchen. Nas fachadas e nos ornamentos internos, a Casa Godoy, exibe a originalidade da art-nouveau,que buscava nas curvas sinuosas da natureza a sua inspiração.

A construção foi concluída em 1907, sendo, Arno Bastian Mayer seu primeiro proprietário. Sua construção usou tecnologia importada, com elementos ornamentais de alvenaria e ferro consoantes com os pressupostos do estilo. O projeto foi detalhado em minúcia, desde o desenho dos adornos até a escolha dos materiais empregados nas esquadrias, forros, paredes e mobiliário, constituindo um todo integrado de estilo notavelmente coerente.
Em 1988 a Casa foi adquirida pela família Godoy e, a partir de então, tornou-se referencia na vida social da Cidade Além de residência da família a casa abrigava, no andar térreo, o consultório do Dr. Jacintho Godoy - precursor da neuropsiquiatria no Rio Grande do Sul. O Médico Jacintho Godoy foi criador do Manicômio Judiciário, dom Serviço de Neurologia da Santa Casa e do Sanatório São José. Foi também político, poeta e teatrólogo.
Durante muitos anos, esta casa, foi ponto cultural através de atividades ligadas a música, literatura e memória cultural no período de 1939 a 1959. O pátio externo é um aprazível espaço cuja vegetação ajuda a garantir a qualidade de vida do bairro e eram onde aconteciam projetos culturais como Chorinho na Godoy e o Sarau na Godoy.

A Casa Godoy foi tombada como Patrimônio Histórico e Cultural do Município em1997. Nesse mesmo ano foi adquirida pela prefeitura Municipal de Porto Alegre. A casa Godoy constitui-se em precioso testemunho de uma época e a sua preservação garantirá as futuras gerações o acesso público a este bem cultural.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Zeroooooo
Geralmente é assim anunciado o jornal Zero Hora.

Na nossa rua é diferente; aqui o jornaleiro,
um garoto, maroto, com alguns cabelos brancos
nos informa:
- Falei com o Homem lá de cima, e Ele me mandou este dia ensolarado...
Se está chovendo a conversa é:
- Pensei nas plantinhas e falei com o Homem, manda uma chuvinha... E Ele mandou...
Pára na esquina e informa,
onde fica o Hospital Getúlio Vargas,
informa como chegar à Santa Casa,
ou à rodoviária.
Fica vigilante sobre os perigos:
cacos de vidros, pedrinhas
e tudo informa...
E além de tudo ainda vende jornal!!




Emília é a representante do Correio do Povo,

bonita,

charmosa

e alegre,

representa muito bem a mulher que trabalha.

Nunca esquece o retoque do baton e é a grande amiga dos cachorrinhos que passeiam na rua.
E ainda vende jornal.

Esta é a cara da boa informação,

lado a lado,

sem fronteiras,

sem preconceitos

e que chega todos dias, em uma folha de jornal.

Mas o mais importante é a saudação, que vem junto a ela, todas as manhãs:

Bom dia !!!

Obrigada Cezar e Emília!